26 de jul. de 2011

Dia da Vovó



Hoje vou falar um pouquinho das minhas, elas já não estão mais aqui perto de mim, mas não posso deixar de lembrar da sensação de ter avó...

Minha avó materna, Maria, carinhosamente chamada de "vó nêga" foi a primeira a nos deixar. Tinha bom humor e nem sempre entendi sua simplicidade ou a certa distância que sua religião nos impunha, mas sempre que podia ela estava ali perto, cantando, brincando e nos fazendo rir com seu jeito doidinho de ser. Não cozinhava bem como a maioria das avós, mas tinha tantas outras qualidades que talvez na época não me fossem tão claras... se ela pudesse ver blogs de onde está certamente eu pediria desculpas por algum mal jeito que possa ter demostrado algum dia...

Minha avó paterna, Julieta, era a mais "enérgica", mas nem por isso mens carinhosa, a que convivi mais tempo e levei mais bronca, a que cozinhava bem, a que partiu por último.
Fazia um arroz doce com açúcar queimado que nunca mais vou comer igual, e antes de ir embora tinha feito pra mim uma panela cheia que acabei congelando... quando descongelei ela já tinha partido e não consegui engolir com o mesmo prazer de antes e o gosto não ficou doce na boca... era a saudade.

Hoje vejo as avózinhas na rua e sinto tanta falta das minhas, mas a vida tem dessas coisas, não é mesmo?
Sorte de quem ainda as tem!



Não posso deixar de falar da avó que está mais próxima de mim agora, minha mãe... não fui eu que a tornei avó, mas ela é Avó no mais amplo sentido da palavra, e o Gabriel é grande sortudo por ter ela tão presente em sua vida, nos seus cuidados, em seu dia a dia.




Deixo aqui o meu abraço carinhoso a todas as avós, especialmente às minhas, estejam elas onde estiverem.

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